O que é Patrimônio Histórico Arquitetônico?
É considerado Patrimônio Histórico tudo aquilo que possui relevância na história de determinada sociedade.
O Patrimônio Histórico Arquitetônico é toda a edificação representada por um estilo arquitetônico, por uma época na qual foi edificada e pelas técnicas construtivas que nela foi empregada.
Dessa forma, o Patrimônio Histórico Arquitetônico possui grande valor para as sociedades nas quais ele está inserido, necessitando ser mantido, para que se possa preservar a memória da coletividade na qual ele é integrante.
Portanto, é essencial que o Patrimônio Histórico seja conservado, valorizado e divulgado em todos os âmbitos, pois assim, é possível preservar informações sobre determinada população e ao mesmo tempo valorizar a sua própria identidade.
Por esse motivo, é importante que os Arquitetos saibam como deve ser a abordagem nesse tipo de edificação.
Em razão disso, é essencial conhecer as características que compõe os Patrimônios Históricos Arquitetônicos e entender como deve ser realizada a intervenção em projetos desse tipo, a fim de garantir que seus atributos se mantenham para as futuras gerações.
Como este Artigo está estruturado
- Qual a importância do Patrimônio Histórico?
- Patrimônio Histórico Arquitetônico no Mundo
- Patrimônio Histórico Arquitetônico no Brasil
- Intervenção e Preservação do Patrimônio Histórico Arquitetônico
Qual a importância do Patrimônio Histórico?
Como dito anteriormente, o patrimônio histórico é essencial para preservação da identidade coletiva de uma sociedade. Ele se constitui de uma importante fonte de pesquisa que possibilita conhecer a história de tudo o que está relacionado a ele.
Por esse motivo, existem mecanismos que visam proteger a preservação dos patrimônios históricos, dentre eles se destacam as Cartas Patrimoniais, que são documentos que dispõe conceitos e diretrizes a ser seguidos para proteção e preservação dos patrimônios históricos.
A primeira foi carta de Atenas, criada pela ONU em 1931, esta recomenda normas e condutas para o acondicionamento das edificações, protegendo seus valores históricos e culturais, sua conservação e continuidade de suas características originais.
Os Patrimônios Históricos podem ser divididos em dois tipos:
Patrimônio Material
É representado por todos os bens culturais materiais, ou seja, que são físicos, sendo classificados em quatro tipos:
- Arqueológico
- Etnográfico
- Paisagístico
- Históricos
São divididos ainda em bens que podem ser móveis: arquivos, documentos, acervos entre outros e bens imóveis: edificações arquitetônicas, cidades históricas, sítios urbanos, arqueológicos e paisagísticos.
O patrimônio material também é passível de tombamento, que é um instrumento de reconhecimento e proteção realizado pelas instâncias federal, estaduais e municipais.
Patrimônio Imaterial
É representado pelos bens que não são físicos, sendo constituído por conhecimentos, habilidades, práticas, crenças, manifestações artísticas, rituais e festividades de um determinado povo.
Os locais onde ocorrem essas práticas também são considerados bens imateriais. Os locais podem ser: mercados típicos, feiras entre outros.
O patrimônio imaterial não pode ser tombado, porém ele é registrado pelas mesmas instâncias citadas anteriormente.
Patrimônio Histórico Arquitetônico no Mundo
Sendo considerado o patrimônio um legado do passado no qual vivemos atualmente e que será futuramente transmitido as novas gerações, se faz importante sua preservação.
Para que sua conservação se torne possível, foram criadas entidades que buscam garantir essa preservação. A mais importante é a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), criada após a segunda guerra em 1946, com o intuito de preservar os patrimônios históricos a nível mundial.
A seguir alguns exemplos de Patrimônios Históricos Arquitetônicos de relevância mundial:
Panteão Romano
O Panteão Romano fica localizado na Piazza Della Rotonda, na área central de Roma sua construção tem cerca de 2 mil anos. O Panteão foi erguido pela primeira vez durante o império de Marcus Agripa, no ano 27 A.C.
Devido as inúmeras catástrofes naturais que atingiram a edificação, foi reconstruído por mais três vezes, sendo a última construção datada em 110 D.C durante o império de Adriano.
No século VII, o templo foi transformado em uma basílica, passando a servir como uma igreja, por esta razão conservou-se seu estado ao longo dos anos.
A arquitetura do Panteão é composta por uma cúpula de concreto e seu diâmetro interno é de quase 44 metros. O óculo da cúpula possui 9 metros de largura permitindo a passagem de luz para dentro da edificação.
O revestimento interno é feito por pedras nobres provenientes do período imperial romano e o teto é feito de concreto aparente.
A fachada tem forma predominantemente retangular sendo constituída por 16 colunas feitas com granito, possuindo 14 metros de altura.
Templo Expiatório da Sagrada Família
O Templo Expiatório da Sagrada Família está localizado em Carrer Mallorca 401, em Barcelona. Foi projetado e parcialmente executado pelo arquiteto catalão Antoni Gaudí.
O projeto foi iniciado em 1882, sendo assumido por Gaudí no ano seguinte, porém este faleceu em 1926 o deixando inconcluído. Atualmente o projeto ainda está sendo executado e a previsão de conclusão é para 2026.
Gaudí atribuiu ao projeto o seu estilo pessoal utilizando formas influenciadas pela natureza e livre representação religiosa. Isso é percebido através das três diferentes fachadas do templo que são conhecidas como: Glória, virada ao sul. Natividade, virada a leste e Paixão, virada a oeste.
A arquitetura do templo é composta por um sistema de colunas anguladas e abóbodas hiperboloides. Possuindo forma de cruz latina, com altar-mor sobre a cripta.
Seu comprimento total é de cerca de 4500m², ao ser finalizado terá 18 torres e comportará cerca de 14 mil pessoas.
Atualmente, tem sido empregado técnicas construtivas avançadas no projeto que utilizam estruturas pré-fabricadas, além do uso de softwares modernos para auxiliar o entendimento de formas complexas presentes no projeto.
Pirâmide do Louvre
A Pirâmide do Louvre constitui uma estrutura piramidal, edificada em aço e vidro, cercada por três pirâmides menores, está localizada no pátio central do Palácio do Louvre em Paris.
O projeto foi realizado pelo arquiteto I.M. PEI, iniciado em 1984 a pedido do então presidente francês François Mitterrand e sendo concluída em 1989.
A estrutura construída de vidro e aço, possui uma base quadrangular de cerca de 35 metros lateral, atingindo uma altura de 20,6 metros. É composta por mais de 600 peças de losangos e cerca de 70 seguimentos de vidro em formato triangular.
A pirâmide e o átrio subterrâneo foram criados por questões de incompatibilidade na recepção do grande volume de visitantes pela entrada principal. Além disso, o projeto também possibilitou a criação de galerias subterrâneas e conexões entre as alas.
Esse projetou causou controvérsias, por apresentar uma proposta vista como futurista, o que descaracterizaria os elementos de valor histórico da edificação principal.
Apesar disso, deve ser levado em consideração que o uso dos novos materiais envidraçados presentes no projeto, cria um efeito que evidencia o estilo arquitetônico da edificação principal, justamente através de sua transparência.
Patrimônio Histórico Arquitetônico no Brasil
No Brasil o órgão responsável pela proteção e preservação dos patrimônios históricos é o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), que foi fundado em 1937 com este intuito. Atualmente o instituto possui mais de 16 mil edificações tombadas.
O Brasil é considerado um país relativamente novo quando o assunto é preservação de patrimônios, precisando melhorar bastante nesse campo.
Isso é demonstrado através de algumas situações que poderiam ter sido evitadas e ainda minimizadas, como por exemplo, o incêndio que atingiu o Museu de Língua Portuguesa em 2015 destruindo boa parte de seu acervo.
Por esse motivo, se torna cada vez mais necessários que os futuros arquitetos busquem aprofundar seus conhecimentos visando atuar na restauração e manutenção dos Patrimônios Históricos de Arquitetura.
A seguir, alguns dos Patrimônios Históricos Arquitetônicos importantes no Brasil:
Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição – Ouro Preto/MG
A Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição em Ouro Preto, Minas Gerais, foi construída entre 1724 e 1770, sendo executada por Manuel Francisco Lisboa. Ela é um exemplo da arquitetura religiosa barroca do período colonial.
Ao longo do tempo a Igreja sofreu diversas modificações em sua estrutura, as mais notáveis ocorreram em 1794, onde foi necessário realizar reparos na torre e escadas. Entre 1860 e 1863 houve a construção de um adro em frente a igreja e em 1881 foi necessário colocação de grades para segurar os muros.
A planta baixa é composta por dois blocos quadrangulares, sendo o primeiro composto pela nave e a segunda a capela-mor e a sacristia. A nave e a capela são envoltas por corredores e no andar superior está o coro e o consistório que fica acima da sacristia.
Em seu interior a decoração remete a três diferentes períodos do barroco colonial, sendo o altar-mor, os retábulos e os outros altares extremamente decorados.
Pinacoteca de São Paulo
A Pinacoteca de São Paulo foi projetada por Ramos de Azevedo no final do século XIX e foi fundada em 1905 pelo governo Estadual. É considerado o museu mais antigo de São Paulo.
Em 1998 foi objeto de uma reforma realizada por Paulo Mendes da Rocha, que buscou preservar sua identidade neoclássica através de um projeto que preservasse sua intemporalidade.
A edificação inicial comportava o Liceu de Artes e Ofícios e posteriormente o Ginásio de São Paulo. O projeto original foi construído no estilo neoclássico, que na época era adotado nas construções de órgãos oficiais.
Ao longo dos anos passou por diversas reformas, devido aos danos que sofreu no decorrer dos anos e para comportar os novos espaços que eram solicitados pela população e ainda por conta da expansão do acervo do museu.
A partir de 1994, São Paulo iniciava uma revitalização em sua área central, que incluiu a reforma da Pinacoteca.
Paulo Mendes da Rocha realizou um marcante trabalho de restauração do edifício, cujos objetivos foram: restaurar a estrutura da construção que sofria com problemas de infiltrações, adequação do espaço para comportar o acervo e melhorar o acesso dos visitantes.
A estrutura primitiva do projeto, tais quais seus materiais, foram mantidos exatamente como eram, sendo conservadas as intervenções realizadas anteriormente. As fachadas externas e os materiais foram preservados.
As entradas da edificação foram modificadas, devido as transformações urbanas que ocorreram ao redor do edifício.
Os vazios internos foram preenchidos por claraboias feitas de aço e vidro laminado.
No centro da edificação foi instalado um auditório e nas laterais um elevador para o público.
Sem sombra de dúvidas, esse projeto de intervenção aborda a importância da restauração do patrimônio histórico, respeitando a identidade primária do edifico, ao mesmo tempo em que estabelece soluções para os problemas estruturais e de entorno utilizando tecnologias construtivas contemporâneas.
Palácio do Congresso Nacional
O Palácio do Congresso Nacional foi construído para abrigar o Congresso Nacional brasileiro sendo inaugurado juntamente com Brasília em 1960. Foi projetado por Oscar Niemayer tendo o projeto estrutural feito por Joaquim Cardoso.
É um dos três edifícios que compõe a praça dos três poderes. É considerado o símbolo da capital brasileira e um importante expoente da arquitetura moderna brasileira.
O projeto é composto por um edifício principal, na horizontal servindo de plataforma para as duas cúpulas, uma menor voltada para baixo que abriga o Senado Federal e a maior voltada para cima a Câmara dos Deputados.
Atrás se encontra entre as cúpulas duas torres anexas de 28 pavimentos, pertencendo cada uma delas, as cúpulas do Senado e dos Deputados.
O prédio principal consiste em três níveis que são um semienterrado, térreo e a esplanada.
As cúpulas foram construídas em concreto armado, sendo que as suas formas buscam transmitir significações. A cúpula do Senado virada para baixo, transmite ponderação e equilíbrio enquanto a cúpula virada para cima idealiza a abertura a opiniões e ideias.
As torres anexas, possuem 45 metros de comprimento cada, sendo os prédios mais altos da esplanada, elas ficam estrategicamente mais próximas da cúpula do senado que é menor, visando garantir a ideia de equilíbrio a composição total.
Intervenção e preservação de Patrimônio Histórico Arquitetônico
- Intervenção Mínima
- Distinguibilidade
- Preservação de características originais
- Preservação de materiais existentes
- Distanciamento Histórico e autoria
- Reversibilidade
- Usabilidade e Adequação
Agora que já compreendemos as principais características que configuram o Patrimônio Arquitetônico Histórico e alguns notáveis exemplos no mundo e no Brasil, podemos entender seu valor inestimável para a história de uma sociedade.
O ato de preservar diz respeito a manter constantemente algo como ele originalmente é, logo a conservação está ligada a resguardar a obra e o testemunho histórico que ela detém, por isso é necessária a manutenção constante.
Por isso, separamos algumas orientações fundamentais que auxiliam como deve ser realizada a intervenção e preservação dessas edificações.
Intervenção Mínima
Ao se deparar com o restauro de um patrimônio arquitetônico é importante se possível, o acesso ao projeto original, fotos e outros documentos que demonstrem como era a edificação inicialmente.
É necessário que se entenda qual a real necessidade de intervenção na edificação, a fim de interferir minimamente em sua estrutura original. Para que assim, possa ser preservada a identidade da edificação.
Distinguibilidade (Marca do nosso tempo)
A intervenção na edificação deve ser evidente, devendo ser realizada com técnicas construtivas inerentes ao seu momento, não devendo ser disfarçada pela utilização de materiais e técnicas parecidas com as da construção primária. De acordo com o Art. 9 da Carta de Veneza, deve se ostentar a marca do nosso tempo.
Apesar do evidente avanço tecnológico, algumas técnicas construtivas do século XX ainda podem ser utilizadas, o que leva alguns projetos de intervenção a desconsiderar este aspecto.
Preservação de características originais
É extremamente importante que seja realizado levantamento de dados, através da pesquisa de possíveis documentos, fotos, projetos e outros, com a finalidade de entender a originalidade da edificação a ser intervinda.
Entretanto na maioria das vezes isso pode não ser possível. No caso de construções parcialmente ou totalmente demolidas deve-se manter o que existe e complementar sua reconstrução com aquilo que demonstra a sua existência.
A reconstrução possui uma finalidade didática, não sendo considerada uma ação de preservação, necessitando ser corretamente identificada. Porém ela reproduz um exato momento histórico, transmitindo valores importantes.
Preservação de materiais existentes
Assim como se deve preservar as características originais das edificações, também é essencial se preservar os materiais existentes aproveitando-os o máximo que for possível.
Novamente, é necessário a realização do levantamento de dados sobre a originalidade do edifício, incluindo informações a respeito das técnicas construtivas nele empregado.
Apesar disso, se faz necessário o emprego das novas tecnologias construtivas a fim de solucionar possíveis problemas estruturais de alguns elementos da edificação.
Porém devem ser considerados os materiais existentes, pois eles são parte da identidade da edificação.
Distanciamento histórico e autoria
É importante que seja percebido o intervalo temporal entre a construção original e o momento atual da intervenção, isso é necessário para que se possa obter um olhar histórico e crítico a respeito dos atributos a serem valorizados.
Ao mesmo tempo, é preciso consultar (quando possível) os autores do projeto, a fim de entender o que pode ou não ser alterado ou mantido. Essa consulta pode ocorrer através do levantamento de documentos relativos ao projeto original.
Reversibilidade
Primeiramente é importante entender que ao lidar com a intervenção de um patrimônio histórico, é preciso saber que modificações futuras serão realizadas, sendo necessário conhecer as características a serem valorizadas com o intuito de preservá-las.
A reversibilidade entende que novas intervenções devem possibilitar a análise da edificação, atribuindo valor das novas ideias, em todos os diferentes tempos em que for realizada.
Assim, a reversibilidade admite que novos acréscimos serão tolerados caso respeitem todas as partes da construção mantendo o equilíbrio de sua composição.
Usabilidade e Adequação
A preservação da edificação é definida por sua destinação em função das necessidades da sociedade, devendo apesar disso, ser mantida a sua disposição e atributos estéticos originais.
Muitos edifícios históricos precisam passar por alterações e receber programas diferentes daqueles que originalmente tinham, isso se deve ao fato dessas edificações não terem mais funções uteis a sociedade atual na qual elas estão inseridas, é o caso por exemplo de palácios, fortificações e outros.
Para que esses edifícios não percam função e sejam abandonados se faz necessária a adequação de novos programas.
Entretanto, durante a adequação as novas necessidades, deve-se sempre preservar a identidade e as características originais da edificação, evitando usos que não sejam compatíveis com sua estrutura original e restaurações que descaracterize sua identidade em razão da implantação de novas funções.
Conclusão
Ao longo desse artigo foi possível entender o conceito e a importância do Patrimônio Histórico Arquitetônico, suas características principais e sua importância na manutenção da identidade de uma sociedade.
Vimos por meio de alguns diversos exemplos no mundo e no Brasil, algumas características de projetos desse tipo e a importância de saber como deve ser realizada interferências que visam manter este tipo de edificação.
Além de conhecer algumas orientações que auxiliam a preservar os seus atributos principais com o intuito de conservar sua identidade para as próximas gerações.
A finalidade deste artigo é auxiliar o entendimento acerca dos patrimônios históricos arquitetônicos, abordando algumas de suas características e diretrizes que auxiliam sua preservação.
Contudo é indispensável uma pesquisa mais aprofundada, buscando consultar as principais cartas patrimoniais, bem como as entidades responsáveis por sua preservação e manutenção, sendo fundamental ainda que haja discussões entre os profissionais da arquitetura a respeito das melhores formas de intervenção e preservação de edificações históricas.
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