O que é Arquitetura Clássica?

A Arquitetura Clássica é referida à Arquitetura da Antiguidade Clássica, de grandes construções, como templos e palácios, por sua suntuosidade, grandiosidade e luxo.

Remete aos seus elementos que são aplicados em diferentes contextos, mas sem que percam sua designação e é derivada dos princípios arquitetônicos gregos e romanos da antiguidade clássica.

Referencia Arquitetura Classica - Panteon - Roma
Arquitetura Clássica Romana – Panteon

Embora os estilos clássicos de arquitetura possam variar, estes possuem um vocabulário em comum de elementos construtivos, por isso sua recriação é ainda bastante utilizada.

Atualmente, a Arquitetura Clássica utiliza de referências como um modo de Arquitetura que evolui para um estado refinado e de estética clássica, onde suas construções por sua presença e relevância histórica , fez com que se tornassem grandes Patrimônios.

Por isso, através deste artigo, vamos explorar suas origens e elementos e compreender como podemos aplicar um estilo tão nobre e valorizado em nossos projetos atuais.

Como este artigo está estruturado?

Origens da Arquitetura Clássica

A origem da Arquitetura Clássica descende da antiga Grécia e Roma.

O conceito de Classicismo é definido por John Summerson, em seu livro “A linguagem Clássica da Arquitetura”, cujo autor aponta definições para a palavra clássico quando atribuída à Arquitetura.

Refere-se ao mundo antigo, a Grécia e Roma, quando os elementos as remetem direta ou indiretamente, levando a tentativas de delimitação dessa essência durante o desenvolvimento histórico, como uma busca pela harmonia entre as partes do edifício, que seria identificada pela proporção delas.

Porém, somente ser proporcional, não torna um edifício clássico, fazendo com que a essência do classicismo não esteja presente apenas em sua harmonia e em seus elementos decorativos, mas sim na combinação destes.

Exemplo de Arquitetura Clássica
Arquitetura Clássica

A partir do colapso com a parte ocidental do Império Romano, rompeu-se também as tradições arquitetônicas da Europa Ocidental.

Novos estilos Arquitetônicos foram surgindo ao longo dos anos, como por exemplo a Arquitetura Bizantina, Românica, Gótica, estes incorporavam elementos e detalhes clássicos, porém não refletiam um esforço consciente de recorrer às tradições da antiguidade e não poderiam ser considerados estilos arquitetônicos clássicos em sentido estrito.

O que se compreende como Arquitetura Clássica é o que se refere a edifícios desenvolvidos entre os séculos VII a.C. e IV a.C. Cujo exemplares são de grandes dimensões, construídos em pedra, por princípios de ordem, simetria, geometria e criação de perspectiva.

Uma característica marcante de sua expressividade são as colunas, estas estabeleceram o que ficou conhecido como as ordens arquitetônicas.

As cinco ordens da Arquitetura Clássica

As cinco ordens da arquitetura classica
As 5 Ordens da Arquitetura Clásica

No contexto de Arquitetura Clássica, temos cinco ordens clássicas arquitetônicas, sendo de caráter grego:

E as ordens romanas:

O que as difere são suas composições e ornamentações em seus capiteis, que são as extremidades da coluna, responsáveis por transferir os esforços do entablamento ao fuste e descarregá-los sobre a base.

Além do Capitel, outros elementos constituem as ordens com suas especificidades, entre eles estão a Cornija, Estilobata, Arquitrave ou Epistílio, Friso, Frontão, Fuste e Base.

Elementos Ordens Clássicas
Elementos das Ordens Clássicas

Ordens da Arquitetura Clássica Grega

Ordem Dórica

A Dórica é a mais antiga das ordens clássicas gregas, esta surgiu em torno do século VII a.C. É considerada a mais simples entre elas.

É caracterizada por linhas rudimentares, sua estética faz analogia ao corpo masculino, utilizada como forma de homenagear divindades masculinas.

Ordem Dórica
Ordem Dórica

Seus edifícios possuem cerca de oito módulos de altura, com capitel de duas partes, equino e ábaco.

De acordo com Vitrúvio, a ordem dórica remete a proporção, força e graça do corpo masculino, denotando um equilíbrio.

Ordem Jônica

A Ordem Jônica ao contrário da Dórica, valoriza a beleza feminina e sua esbeltes, através de colunas com linhas fluídas, orgânicas e leves, fazendo alusão ao corpo feminino

Ordem Jônica
Ordem Jônica

Também possui influências orientais em sua composição, pelos capiteis, entalhes de folhas, papiros e vegetais, que provavelmente foram inspirados pelos egípcios.

Com relação a estrutura, esta possui uma base maior, possibilitando um maior recebimento de carga, suas colunas podem chegar até nove módulos de altura.

Ordem Coríntia

A Ordem Coríntia é considerada a mais requintada, nela são criados detalhes que imitam a “figura delgada de uma menina” por meio de elementos da natureza como brotos e folhas.

Ordem Corintia
Ordem Coríntia

Sua altura atinge a dez módulos, é a mais alta de todas.

Ordens da Arquitetura Clássica Romana

Ordem Toscana

A Ordem Toscana é considerada uma reinterpretação da Ordem Dórica.

Possui sete módulos de altura e uma simplificação formal e estrutural, como é mostrada em seu fuste liso.

Ordem toscana
Ordem Toscana

Esta ordem foi bastante utilizada para fortificações e prisões.

Ordem Compósita

A Ordem Compósita é considerada a união entre as ordens coríntia e jônica através da junção das volutas jônicas e elementos da natureza coríntios.

Ordem Compósita
Ordem Compósita

É a mais requintada entre todas as cinco ordens e sua altura chega a dez módulos.

Arquitetura Clássica Grega

A Arquitetura Clássica Grega possui a ideologia de alcançar a perfeição e proporção harmônica por meio de proporção áurea, métricas, cálculos, geometria e escala humana pois, os gregos, eram reconhecidos por buscarem perfeição em tudo que faziam.

O que destacou a Arquitetura Clássica Grega foram os grandes templos construídos para proteger esculturas de deuses contra as ações do tempo.

Como resultado, temos grandiosas construções como o Parthenon, um dos símbolos mais influentes da Arquitetura Clássica.

Fotografia do Parthenon
Parthenon

Dedicado a Palas Atenas, padroeira da cidade representa o seu auge e imponência.

Além disso, os usos dos materiais utilizados na construção destes edifícios eram predominantemente de mármore e calcário, com a presença de formas geométricas muito evidentes.

Para compreendermos seus conceitos na prática, separamos dois grandes exemplos de Arquitetura Clássica Grega com o objetivo de organizar suas formas e identificar suas características específicas como a utilização de frontões, capitéis, colunas, entre outros.

Partenon

Partenon
Parthenon

Considerada uma grande obra de expressão e representatividade Clássica e um dos monumentos de maior importância da antiga civilização grega, o Partenon foi construído entre os anos de 447 e 438 a.C. na Acrópole de Atenas.

Consagrado à deusa Atena Parthenos é um dos principais templos de construção dórica e o maior dos monumentos criados durante a época de Péricles.

Dados técnicos do Partenon
Planta Baixa Parthenon

Com as características mais marcantes do estilo, apresentando um volume construído sobre um embasamento que sustenta as colunas em sequência e capitéis que apoiam um frontão, o edifício foi construído em mármore branco do Monte Pentélico, abrigou a imagem de doze metros de altura em ouro e marfim da deusa Atena elaborada por Fidias.

O edifício mede aproximadamente setenta metros de comprimento e trinta de largura, possui oito colunas em suas fachadas principais e dezessete em cada lateral. Em seu friso, representava a procissão das Panteneias, um festival religioso de extrema importância para a cidade e ao longo de suas faces eram representadas mais de trezentas figuras, incluindo humanos, deuses e bestas.

Elementos do Partenon
Perspectiva com Elementos do Parthenon

Apesar de ter sofrido danos e alterações que incluem a inserção de uma igreja, uma mesquita e um arsenal, o Partenon está passando por processos de restauração, mantendo sempre sua imponência e majestade como um forte e poderoso símbolo grego.

Partenon hoje
Parthenon – Atualidade

Teatro de Epidauro

Construído na primeira metade do século IV a.C. em um vilarejo grego pelo escultor e arquiteto Policleto, o Teatro de Epidauro é um grande marco na história da acústica.

Teatro de Epidauro
Teatro de Epidauro

Para a época, a construção de um teatro era um importante entreposto comercial e religioso.

Construído em mármore, sua forma semicircular é atribuída a sua acústica, que permite que um pequeno suspiro ou estalar seja escutado até a última de suas vinte fileiras ainda que todos os seus treze mil espectadores estejam presentes.  

Teatro de Epidauro vista aerea, relação com sua forma
Teatro de Epidauro – Vista Aérea

O Teatro é divido em partes, sendo a orquestra, composta por uma área circular e plana, circundada por uma faixa estreita de mármore. Ali eram realizadas danças e o coro. Atrás dela, situa-se o palco, onde, atualmente, só restam as fundações.

Seu solo é de terra batida e em seu centro há a presença de um altar. Em sua plateia, possui um declive acentuado entre as fileiras de assentos que fez com que a distância entre o palco e o público fosse mínima.

Infografico programa de necessidades teatro de epidauro
Teatro de Epidauro – Programa de Necessidades

Como parte das celebrações ali realizadas, estão festivais de fertilidade, comemoração de colheitas, orgias e histórias de tragédia, comédia e sátira, as quais possuíam forte apoio governamental local e fortificação política.

Com o decorrer do tempo, este foi coberto pela vegetação local que o conservou até que no século XIX, onde Panagis Kavadias, um arquiteto grego, o redescobriu por anos de escavações e trabalho árduo até que o fez ressurgir com toda sua imponência e com quase nenhum dano.

Arquitetura Clássica Romana

A Arquitetura Clássica Romana surge como uma releitura da Grega, mas com a influência do cotidiano dos romanos, que são consideradas pessoas guerreiras e trabalhadoras.

Isso refletiu na sua Arquitetura, pois foram eles que iniciaram construções de grandes estradas em linhas retas, que foram criadas para facilitar o deslocamento de suas legiões de guerreiros, também a criação de transporte público e de aquedutos, produzidos para levar água as cidades, permitindo o acesso a banhos e a criação de lavatórios públicos.

Arquitetura Clássica Romana
Arquitetura Clássica Romana

Também desenvolveram novos sistemas de construção, com o uso de arcos e abóbodas. Isso permitia que os espaços internos fossem mais amplos sem a necessidade do uso de múltiplas colunas.

O uso de fileiras de arcos sobrepostos é uma das características de sua Arquitetura e é muito encontrado em igrejas e templos e, suas casas possuíam diversos aposentos amplos, com pátios e átrios.

Arena de Pula - Croacia
Arena de Pula – Croácia

O material mais utilizado, foi o concreto, inovador para a época, fez com que suas construções tivessem maior durabilidade e solidez.

Assim como na Arquitetura Clássica Grega, veremos a seguir exemplos de sua aplicabilidade.

Coliseu

O Coliseu de Roma é considerado um grande monumento da História da Arquitetura.

Fotografia do coliseu
Coliseu – Roma

Construído em 70 d.C. no início do governo do imperador Vespasiano, com seu formato cilíndrico, o patrimônio revela a habilidade de diversas técnicas utilizadas por construtores da época.

Como um dos maiores símbolos da Itália, é o maior anfiteatro do mundo. Em sua composição constam-se inicialmente três andares, com a adição de mais um posteriormente, quarenta e cinco metros de altura, seus materiais foram madeira, concreto, areia, pedra, mármore e ladrilho.

Planta Baixa Coliseu
Planta Baixa Coliseu

Medindo 87,5 m por 55 m, sua capacidade é de cinquenta a oitenta mil pessoas, com acessos por oitenta escadas.

As arquibancadas eram divididas segundo as classes sociais, sendo o pódio para as classes altas, a maeniana para a classe média e os pórticos para a classe baixa.

coliseu nos dias atuais
Coliseu Atualmente

Sua intenção principal era de entretenimento, como palco de espetáculos públicos e luta de gladiadores romanos.

Em sua inauguração, foram realizados cem dias de jogos nas arenas, incluindo execuções, batalhas navais, combates, lutas e caças de animais. Ali morreram cerca de nove mil animais e dois mil gladiadores.

Séculos depois, foi utilizado como base militar e, durante a Renascença, a partir do século XV, o local foi saqueado diversas vezes e perdeu muitos de seus materiais valiosos.

Coliseu de Roma

Foi incluído pela UNESCO na lista dos Patrimônios da Humanidade. E, no ano de 2007 foi eleito uma das Sete Maravilhas do Mundo.

Panteão

O Panteão foi um edifício que passou por reconstruções, sendo o primeiro construído por Marco Vipsanio Agrippa, general do imperador César Augusto em 27.a.C. destruído por um incêndio no ano 80 d.C. No ano de 118 d.C., Adriano recebeu  ordem de construir um novo templo em nome de Agripa, no local em que o primeiro foi destruído pelo fogo, agora realizado pelo arquiteto Apolodoro de Damasco. 

Imagem Panteao
Panteão

Com uma forma circular, o templo recebe o nome “Pantheon” derivada do grego, com significado “todos os deuses” em homenagem aos deuses romanos. Através de sua construção, os romanos alcançaram perfeição técnica e soluções para problemas estruturais como peso e empuxo.

Foi concebido para unir o homem com a divindade, mas acima de tudo por seu imperador, que era proclamado como Deus aos olhos da população. As proporções e a estrutura são representativas dessa concepção religiosa romana, como uma arquitetura de síntese entre o solo e o céu, “como acima está abaixo – como abaixo está acima”.

Conceito Panteao
Estrutura do Panteão

A adição de um grande salão redondo anexado ao pórtico de um templo clássico foi inovador para a época. O espaço interno da rotunda é construído de um cilindro coberto por uma semiesfera. 

A cúpula é considerada ainda hoje como a maior cúpula de concreto reforçado do mundo. Sua altura até o óculo e o diâmetro da circunferência interior são idênticos, de 43,3 m.

Cúpula Panteao
Cúpula do Panteão

Desenvolvimento da Arquitetura Clássica

Durante o período do Renascimento Italiano e pelo desaparecimento do estilo Gótico, arquitetos como Leon Battista Alberti, Giacomo Barozzi da Vignola e Sebastiano Serlio realizaram esforços para reviver a linguagem arquitetônica mais antiga de Roma com base no estudo do antigo tratado arquitetônico romano de Vitrúvio e através do estudo dos restos reais dos edifícios que ali compunham a imagem da cidade.

Apesar disso, a Renascença representa uma interpretação Clássica, durante esse período o estudo arquitetônico evoluiu e os elementos da antiga Arquitetura Clássica foram aplicados em contextos radicalmente distintos dos quais foram desenvolvidos.

Elementos Atuais da Arquitetura Clássica
Elementos Atuais da Arquitetura Clássica

Assim, surgiu novos estilos como o Barroco e o Rococó, com raiz clássica, mas com uma linguagem própria.

Em cerca de 1750, surge o Neoclassicismo, em reação a estes estilos para emular a antiguidade de forma consciente, baseada em regras claras e racionais.

Embora a arquitetura clássica continuasse a desempenhar um papel importante sua forma mais rigorosa nunca recuperou seu antigo domínio.

Com o surgimento do Modernismo no início do século XX, a Arquitetura Clássica praticamente deixou de ser executada.

Principais Arquitetos da Arquitetura Clássica

  • Marcos Vitrúvio (arquiteto e escritor romano que deixou um legado de Arquitetura Clássica) ;
  • Calícrates e Ictinos (arquitetos responsáveis por projetar o Partenon em Atenas, Grécia);
  • Mnesicles (projetou o Erecteion e o pórtico das cariátides, em Atena);
  • Teodoro de Samos (arquiteto, escultor e inventor grego, entre suas invenções estão: fundição de estátuas em bronze, o nível de água, esquadro de carpinteiro, cadeado);
  • Policleto, o Jovem (um dos principais nomes da ordem Coríntia, contribuiu para obras públicas urbanas como a construção do Teatro de Epidauro e o Templo da Cidade).

Arquitetura Clássica no Brasil

No Brasil, é possível ver edifícios coloniais em traços de vários estilos europeus, como o Barroco e Clássico aparece através do Neoclássico.

Com uma persistência em formas básicas arcaizantes, ao longo dos séculos XVII e XVII o Barroco teve seu auge em tornar os edifícios volumosos e dinâmicos, que foram adaptados de acordo com os recursos locais e habilidades de seus artesãos.

arquitetura classica chegando ao brasil colonial
Arquitetura clássica chegando ao Brasil colonial

Neste período, aparecem frontões adornados com volutas e pináculos e outros elementos como o pórtico. Para ilustrar a fusão de referências clássicas, maneiristas e barrocas temos a Catedral de Salvador.

Em 1816 a Missão Francesa chega ao país, com um grupo de artistas europeus de renome com a missão de estabelecer um ensino oficial de artes plásticas no Brasil. Temos importantes nomes como: Nicolas-Antoine Taunay (pintor de paisagem), Jean Baptiste Debret (pintor e desenhista francês) e, Grandjean de Montigny, o arquiteto responsável pela implantação do movimento.

Restrita a Corte, sua produção tinha um custo elevado pois dependia de elementos importados, assim reportava à época clássica, com seus poucos ornamentos, colunas lisas e linhas retas, marcando diversas construções do período como o Teatro de Santa Isabel e o Palácio do Itamaraty no Rio de Janeiro.

Palacio do Itamaraty exemplo de arquitetura classica no brasil
Palácio do Itamaraty

Rigorosamente simétrico e de nobres proporções, desenvolvido por José Maria Jacinto Rebelo, discípulo de Grandjean de Montigny e um dos principais arquitetos do período.

Foi sede do governo republicano entre os anos 1889 a 1898 e também sede do Ministério das Relações Exteriores (MRE) de 1899 a 1970.

Em 1938 foi tombado, sendo o oitavo prédio tombado no país.

Arquitetura classica no Brasil - Neoclassico - palacio do itamaraty

Características da Arquitetura Clássica

Como um estilo onde a Arquitetura era sinônimo de beleza e riqueza de detalhes, a Arquitetura Clássica é utilizada hoje em edificações e também em elementos de decoração.

Suas características são específicas e fáceis de identificar, é composta por uma combinação de diversos elementos rebuscados, entre elas estão:

Imponência

Imponencia Arquitetura Classica

Através de construções grandiosas e com ambientes amplos, permitindo a ideia de amplitude, nobreza e suntuosidade.

Sobriedade

Ambiente interno Arquitetura Classica

O uso das cores é de tons sóbrios e neutros, principalmente para cobrir suas grandes superfícies. Estas dão a ideia de leveza e sofisticação aos ambientes. Entre elas estão o branco, creme, bege e castanho.

Também podem ser utilizadas o preto, vinho, azul-marinho, verde-escuro, dourado, prateado e rosa claro.

Elementos Decorativos

Decoração classica

A arquitetura do espaço imprime as marcas do estilo, a decoração clássica pede ambientes amplos e altos, com tetos, paredes e rodapés trabalhados em ornamentação e objetos em tecidos, estofados, peças raras e caras. Neles estão presentes curvas e volumes que refletem a grandeza da construção.

Seu mobiliário se destaca pelo excesso de detalhes trabalhados, como a presença das colunas ornamentais em pés de mesas e cadeiras, as camas enfeitadas com dossel ou mosqueteiros e a presença de poltronas, cadeiras e sofás estofados e ornamentados.

Objetos dão destaque a decoração como cristais, porcelanas, prataria, espelhos, molduras ornamentadas, latão, candelabros, bustos, livros, arranjos florais, entre outros.

Materiais Nobres

Materiais nobres arquitetura classica

Utilização de materiais nobres na construção e na decoração, como o mármore, madeiras maciças, pedras preciosas e qualquer outro material que denote riqueza.

Verticalização

Uma característica forte desse estilo, com suas colunas e pés-direitos altos e linhas que apontam para o céu, valorizando sua noção de grandeza e amplitude.

Iluminação

Iluminacao arquitetura classica

A iluminação deve ser mais branda, com preferência por lâmpadas amarelas. Esta aparece também em grandes lustres e luminárias. Já que essa iluminação, quando aplicada em grandes espaços, deixa o ambiente mais acolhedor.

Paredes

Exemplo de parede estilo classico

As paredes são revestidas com papel de parede ou coberta por quadros e obras de arte como retratos, natureza e natureza morta.

É comum encontrar tapeçarias adornando as paredes com muita sofisticação e beleza e o uso de tecidos como seda, brocado ou veludo em padrões lisos, florais e listrados estão presentes em cortinas, e outros elementos que sempre são espessos e convidativos, tornando o ambiente acolhedor.

Conclusão

Nesse artigo você aprendeu como foi a Arquitetura Clássica e como ela ainda é interpretada e aplicada hoje. No entanto, é necessário se atentar para não cometer excessos, pois utilizar somente de elementos clássicos pode não trazer funcionalidade para a rotina atual.

O uso de muitas curvas, relevos e ornamentos pedem espaços amplos, para espaços pequenos recomendam o uso apenas de pequenos objetos no estilo.

Utilizar de elementos clássicos mesclados a outros estilos pode trazer bons resultados. Para você aprender a fazer isso com maestria, preparamos o curso de Design de Interiores e Decoração Residencial com tópicos especiais de cada estilo arquitetônico.